Na pré-história, homens cuidavam do lar e mulheres iam à caça.



Para entender como esses antigos hominídeos viviam e formavam grupos, a equipe de paleontólogos da Colorado University Boulder, dos Estados Unidos, analisou o registro dentário das espécies Australopitecos africanus e Paranthropus robustus. Ambos faziam parte de uma linhagem de parentes próximos dos humanos.

No total, 19 dentes com datas variando entre 2,7 e 1,7 milhões de anos foram analisados. Os especialistas descobriram que mais da metade dos dentes femininos veio de fora da área local de convivência da espécie, enquanto apenas 10% dos masculinos vinham de fora. Os dados sugerem que os machos cresciam e morriam no mesmo lugar.

O hábito é diferente da maioria dos primatas, incluindo gorilas, em que as fêmeas permanecem com o grupo onde nasceram e os machos partem para outros lugares. A descoberta foi uma surpresa, revelou Sandi Copeland, coordenadora da pesquisa. "Na maioria dos grupos de mamíferos, normalmente é o macho que deixa a comunidade".
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