Médico da Colômbia é multado e suspenso por recusar realizar aborto.



O Executivo do governo colombiano está buscando revogar a condenação de um médico que recusou realizar um aborto em 2008 numa menina mentalmente incapacitada.

Dr. Germán Arango Rojas diz que só viu a menina uma única vez e recusou fazer o aborto por razões de consciência. Ele foi condenado apesar do fato de que nunca lhe permitiram apresentar uma defesa. A condenação de Arango Rojas foi sustentada pelos tribunais da província de Caldas, e ele foi multado e suspenso de exercer a medicina.

O caso se tornou público em dias recentes por causa de uma decisão do principal advogado do governo, o procurador, de contestar o veredicto no Tribunal Constitucional, o mesmo tribunal que derrubou as penalidades criminais para o assassinato de bebês em gestação em casos de estupro e deformidade fetal em 2006. Todos os outros abortos continuam a ser penalizados na Colômbia.

O Executivo da Colômbia sob Álvaro Uribe apoiou a decisão do Supremo Tribunal e multou pelo menos um hospital católico por recusar a realizar um aborto. Nesse caso, o médico está sendo defendido, não por causa de sua oposição ao aborto ou mesmo em apoio aos direitos dele de consciência, mas em vez disso porque não permitiram que ele se defendesse.

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